segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Sim, senhor cidadão, eu sou um policial


Sim, senhor cidadão, eu sou um policial


* Mitchell Brown


Muito bem, senhor cidadão, eu creio que o senhor já me rotulou.

Acredito que me enquadro perfeitamente na categoria na qual o senhor me colocou. Eu sou estereotipado, padronizado, marcado, corporativista e, sempre, bitolado. Infelizmente, a recíproca é verdadeira. Eu não vou, porém, rotulá-lo.

Mas, desde que nascem, seus filhos ouvem que eu sou o bicho-papão, e depois o senhor fica chocado quando eles se identificam com meu inimigo tradicional, o criminoso. O senhor me acusa de contemporizar com os criminosos, até que eu apanhe um de seus filhos em alguma falta.

O senhor é capaz de gastar uma hora para almoçar e interrompe seu serviço para tomar café diversas vezes no dia, mas me considera um vagabundo se paro para tomar uma só xícara. O senhor se orgulha de seu refinamento, mas nem pisca quando interrompe minhas refeições com seus problemas.

O senhor fica bravo quando alguém o fecha no trânsito, mas quando o flagro fazendo a mesma coisa, eu o estou perseguindo. O senhor, que conhece todo o código de trânsito, quase nunca porta os documentos obrigatórios.

O senhor acha que é um abuso se me vê dirigindo em alta velocidade para atender uma ocorrência, mas sobe pelas paredes se eu demoro dez segundos para atender um chamado seu.

O senhor acha que é parte do meu trabalho se alguém me fere, mas diz que é truculência policial se devolvo uma agressão.

O senhor nem cogita em dizer a seu dentista como arrancar um dente ou a seu médico como extirpar seu apêndice, mas está sempre me ensinando como aplicar a lei.

O senhor quer que eu o livre dos que metem o nariz na sua vida, mas não quer que ninguém saiba disso.

O senhor brada que é preciso fazer alguma coisa para combater o crime, mas fica furioso se é envolvido no processo.

O senhor não vê utilidade na minha profissão, mas certamente ela se tornará valiosa se eu trocar um pneu furado do carro de sua esposa, ou conduzir seu menino no banco de trás do carro patrulha, ou talvez salve a vida de seu filho, ou trabalhe muitas horas além de meu turno procurando sua filha que desapareceu.

Assim, senhor cidadão, o senhor pode se indignar, proferir impropérios e se enfurecer pela maneira pela qual executo meu trabalho, dizendo toda a sorte de palavrões possível, mas nunca se esqueça de que a sua propriedade, a sua família e até a sua vida dependem de mim e de meus colegas.
Sim, senhor cidadão, eu sou um policial.

(*) Mitchell Brown, autor deste texto, patrulheiro da Polícia Estadual de Virgínia, EUA, morreu em serviço dois meses depois de o escrever.

Fonte: http://www.aggio.jor.br/jornal13/policial.htm
Ass : BamBam.

sábado, 24 de outubro de 2009

TERCEIRA COMPANHIA DE POLÍCIA DE CHOQUE HISTÓRIA DO PELOTÃO DE ESCOLTA

O pelotão de escolta foi criado em 30 de outubro de 1947 através de publicação inserta no Boletim Geral nº 243 da então Força Pública, com o nome de P.E.M.. Sua finalidade era a escolta e segurança do Exmo Sr. Governador do Estado.

Com o passar dos anos tais missões foram ampliadas a outras autoridades, nacionais ou estrangeiras, quando em visita oficial ao Estado de São Paulo. Dentre os seus inúmeros serviços destacam-se as escoltas do Papa João Paulo II, Príncipe Charles e Princesa Dianna, Presidentes George Bush, Mikhail Gorbatchev, Fidel Castro, Bill Clinton e Jacques Chirac bem como o Imperador do Japão. Além disso os Presidentes do Brasil e os Governadores de São Paulo nas últimas cinco décadas.

Juntam-se atividades em desfiles cívico-militares, festejos e eventos motociclísticos, demonstrações e eventos internacionais como a corrida de São Silvestre.

A atividade conta hoje com vinte motocicletas Harley Davidson "Police Road King" de ano 1998 e uma caminhonete para apoio.

Em publicação inserta no Boletim Geral 061 de 31Mar99 suas atividades foram transferidas para a 3ª Companhia do 2º Batalhão de Polícia de Choque, a qual, em razão de tal fato, passou a exerce as atividades de ROCAM e ESCOLTA estando seus integrantes em plenas condições de atender as demandas existentes nesses misteres.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Continuação da história ROCAM


...
Desde a sua criação a ROCAM, passou a oferecer à população de São Paulo, um novo tipo de policiamento, com o emprego de motos, em substituição às viaturas de quatro rodas.

Criada com o objetivo de ampliar o alcance dos locais de patrulhamento que, pela extensão, não possibilitava o emprego do homem a pé, ou pelas características do terreno, impossibilitasse o acesso de viaturas de quatro rodas, seu sucesso foi imediato.

O principal fator contribuinte para tal êxito reside na capacidade de deslocamento das motos em meio aos constantes congestionamentos na cidade, em virtude do aumento da frota de veículos circulante.

Aliado ao grande poder de mobilidade, a motocicleta permite ao policial transpor inúmeros obstáculos físicos durante o percurso, tendo, por conseqüência, a redução do tempo de resposta do recebimento da ocorrência, até a chegada ao local.

Com patrulhas formadas por três motocicletas cada, o pelotão de ROCAM distribui-se por regiões da Metrópole sendo apoiadas por viaturas do tipo GM - BLAZER.

A verificação de suspeitos e atendimento de ocorrências feito pelas patrulhas são complementados pela viatura de apoio, unindo-se a agilidade da presença policial característica da motocicleta ao complexo métrico e logístico da equipe que compõe a viatura de quatro rodas.

O policial motociclista utiliza-se além do armamento individual, de rádio tipo HT, cassetete de borracha, guia de ruas de São Paulo, lanterna e outros, úteis à atividade, que são acondicionados em caixas fixas a traseira da motocicleta.

A ROCAM realiza policiamento nas imediações dos locais de espetáculos desportivos, artísticos e culturais em apoio ao policiamento interno, com atenção voltada à prevenção dos ilícitos próprios desses espetáculos (furto de autos, ação de guardadores de carros, cambistas etc).

Por vezes, a realização dos citados espetáculos públicos, exige outras providências, diversas das inicialmente atribuídas, como por exemplo, a escolta dos protagonistas do evento até o local de sua realização. Nesses casos, a ROCAM possui grande "Know How", pela elevada quantidade de escoltas já feitas de delegações esportivas e bandas musicais de renome internacional, objeto de vários elogios emanados por quem conhece serviço semelhante, em diversos países.

Apesar do emprego diário em patrulhamento, o Pelotão de ROCAM não perde as características de tropa de choque. A rapidez do meio de transporte é diferença significativa no tempo de chegada ao local, possibilitando mais eficiência em situações emergências.

A capacitação técnica de seus integrantes, é mantida com a realização de treinamento diário, abrangendo:

a) Técnica de patrulhamento com motos, atividade diversa e mais difícil do que outras formas de patrulhamento;

b) Técnica de pilotagem, visando desenvolver a confiança no equipamento e aperfeiçoar a capacidade na condução, explorando exercícios adequados e necessários de frenagem, equilíbrio, manobras rápidas e deslocamentos em formação proporcionando segurança para os policiais, e condicionando-os a agir em grupo;

c) Técnica de CDC, atendendo as necessidades de tropa de choque; e

d) Legislação, para aplicação em qualquer forma de emprego.

Além de proporcionar a melhoria na prestação de serviços oferecidos à população, a instrução contribui para a redução no quadro de acidentes envolvendo motocicletas.

Com a renovação da frota inicial (Yamaha RX-180), a ROCAM utilizou motos Honda Duty 125. Posteriormente passaram a utilizar-se das motos Agrale 30.0, Honda/NX-350-Sahara e a partir de 2000 são empregadas motos Honda/NX-Falcon.
Atualmente estão também em uso motocicletas Yamaha Lander(250),XT (660)e Honda Tornado(250).
Fonte: 2º BPChoque.
Ass : BamBam.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

História das : RONDAS OSTENSIVAS COM APOIO DE MOTOCICLETAS


As Rondas Ostensivas Com Apoio de Motocicletas (ROCAM) foram criadas em Outubro de 1982 através da Nota de Instrução nº 3ª EM/PM-005/82, com sede no 1º BPChq, e finalidade precípua de atuar nos centros comerciais e bancários visando apoiar as OPM de área.

Seu efetivo inicial foi de cento e trinta e quatro policiais militares. Possuía, à época, doze viaturas tipo VW – Gol e cem motocicletas Yamaha/RX-180.

Iniciou efetivamente sua operação em 12Nov82 destacando-se rapidamente como uma modalidade de policiamento dinâmica e de eficácia comprovada, em especial por causa do intenso tráfego da Capital Paulista.

Por razões de ajuste de QPO foi transferida, em 1986, para o Segundo Batalhão de Choque passando a executar, além das atividades próprias de policiamento ostensivo, o controle de distúrbios civis e o policiamento externo de eventos artísticos, desportivos e culturais.

Durante sua existência utilizou as motocicletas RX-180, Duty-125, Agrale Elefantrè e NX-350-Sahara, atualmente consta com motos NX-Falcon além de três viaturas tipo Blazer e três tipo Veraneio. Seu efetivo atual é de cento e cinqüenta e seis policiais militares.

Continua......

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Início

Bom dia a todos.
E com grande orgulho que inicio hoje o blog da ROCAM de São Vicente 39 BPM/I.
Vamos postar dúvidas, ocorrências e comentários sobre esse gloriosa modalidade de policiamento.
Parabéns aos HONRADOS policiais da ROCAM.